Esta dissertação visa analisar a distribuição do Marco de Sendai para a Redução de Riscos de Desastres em nível internacional e sua incorporação no Brasil. A metodologia compreendeu a análise documental entre o Marco de Sendai e a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – Lei 12.608/12 para explicar e descrever suas aproximações como ordenamentos espaciais e jurídicos na escala nacional brasileira. A aplicação do método comparativo possibilitou um melhor correlacionamento dos objetos de estudos.
Para tal compreensão, assista a seguir um vídeo introdutório sobre a Governança Multinível abordada no estudo:
Com isso, torna possível evidenciar que os atores perante a interação do Marco de Sendai é ramificada por um objetivo de criar a cultura de desastres e seu alcance entre escalas global-regional e nacional-local, bem como incluiu quatro prioridades que dispõe orientação para melhor perceber como a norma deve se adaptar para a ocorrência de desastres e melhor condução de decisões pelos policymakers. A sua incorporação no Brasil se deu pelo Plano Plurianual 2016-2019 que detém caráter executório e normativo que adentra ao âmbito dos arranjos institucionais, educacionais, pluralidade étnica, diversidade e proteção ambiental e vulneráveis.
O desdobramento da governança multinível no Brasil adere o aspecto top-down a partir de o Brasil ser signatário do Marco de Sendai, mas permite que sua aderência social ocorra pelo nível regional e sua redistribuição de normas espaciais e jurídicas se dê pelo aspecto bottom-up. Além, foram desenvolvidas 13 (treze) recomendações orientadoras correspondentes à mesma quantidade de princípios do Marco de Sendai para dar luz à visão da cultura de desastres que ainda é crescente, mas frágil, e que constituiu ao cidadão, à organização da sociedade civil e agentes políticos adentrarem ao seu escopo de redução de riscos de desastres em nível institucional para políticas espaciais e jurídicas.
Para a leitura integral, acesse: https://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/0000cd/0000cd41.pdf
Autor: Filipe Bellincanta de Souza